infância veio à memória quando Cristiana Oliveira, 45 anos, cruzou as ruas de Gramado iluminada para a 24ª edição do Natal Luz, evento que transforma a cidade gaúcha em um enorme parque temático natalino durante 67 dias. ''Em casa, havia um relógio antigo e eu ficava esperando tocar as 12 badaladas. Então, corria e abria meu presente de Natal. Era uma alegria tão grande!'', relembra a atriz. Com esse espírito familiar, Cristiana, acompanhada pela filha caçula, Antônia, 10 (ela também tem Rafaella, 22), juntou-se aos 800 mil visitantes que frequentam Gramado nesta época.
De férias da Globo, ela se divide entre as atenções com as filhas, o projeto de uma peça teatral (está captando recursos para encenar Uma Relação Delicada, da francesa Loleh Bellon) e o novo amor, o músico e turismólogo Pablo de Castro, 27. Há um mês, ele pediu a atriz em casamento, no alto da Torre Eiffel, em Paris. ''Pablo foi um encontro de almas. Às vezes, nem acredito que ele existe'', afirma ela.
Que lembranças tem das noites de Natal?
Lembro de minha ansiedade aumentar quando se aproximava o Natal. Apesar de meu pai ter uma boa condição financeira, éramos nove irmãos. Não é fácil criar tanta gente. Então, a gente só ganhava presente no Dia das Crianças, no aniversário e no Natal. Por isso, essas três datas eram extremamente importantes. Na noite do dia 24, morria de sono, o olho fechava, mas não dormia antes da meia-noite.
E neste ano, onde vai passar o Natal?
Não sei ainda. Sempre passo dia 24 com meu pai e meus irmãos, mas no dia 25 não fazemos mais o almoço em família. Não é uma coisa triste, mas não é como antigamente. Esse almoço acontecia na casa de minha irmã Lúcia, que morreu de câncer em 1995, e era sempre muito animado. No ano passado, minha mãe (Eugênia Barbosa da Silva de Oliveira), que dava muito valor a esse encontro, morreu (aos 87 anos), vítima do mal de Alzheimer. Então, não fazemos mais o almoço...
Mas estará com Pablo?
Não. Ele vai trabalhar no Natal e no Ano-Novo. Ele toca no Club Med de Trancoso, na Bahia.
E como é noivado à distância, você no Rio, ele na Bahia?
A gente não fica muito tempo separado. Já consegui vê-lo quatro vezes em um mês! Nós nos viramos bem, mas claro que não é fácil. É uma proposta de vida. Pablo tem uma capacidade incrível de enfrentar as dificuldades com muita sabedoria. Isso é muito raro, ainda mais em quem tem apenas 27 anos. Ele tem a alma de um homem muito maduro. Estamos juntos há sete meses, nunca brigamos e eu nunca o vi reclamar de nada.
A aliança foi uma surpresa ou você já sabia que ia ser pedida em noivado?
Foi uma surpresa linda! E foi tudo muito simples. Estávamos lá em Trancoso, em um dia de folga dele, tomando champanhe em um bar e conversando. De repente, ele disse: ''Tenho um presente para você''. Aí me deu uma caixinha com as duas alianças, a minha com o nome dele gravado e a dele com o meu. Achei muito fofo.
E aí ele pediu você em casamento?
Não. Foi apenas um gesto lindo. Tempos depois, fomos para Paris e lá, no alto da Torre Eiffel, ele me pediu em casamento.
Como foi sua reação?
Nós temos uma coisa em comum: somos muito realistas. A gente sabe que o pedido de casamento não é para daqui a um ou dois meses. Não existe pressa. Existe a intenção de duas pessoas que se amam e se admiram de querer ficar, se tudo der certo, a vida inteira juntas. Então, não tem tempo. O que temos hoje é um comprometimento de alma. Não é isso aqui (e mostra a aliança) que vai valer qualquer coisa. É uma vontade verdadeira de estar junto.
Você já casou de véu e grinalda com o fotógrafo André Wanderley, pai de Rafaella. Gostaria de casar de branco de novo?
Ah! Sonho, sim, em casar de véu e grinalda de novo!
Então é romântica?
Sou muito romântica, mas não iludida! Essa é uma diferença que você aprende com a experiência. Acho que a gente tem de viver o amor até as últimas consequências, salvo quando você se prejudica moral ou fisicamente. Mas isso não acontece quando existe amor verdadeiro. Então, sempre me permiti viver meus amores de forma muito intensa.
Não tem arrependimentos...
Nem mesmo das paixões que me levaram a relações que não foram muito boas, porque elas me deram experiência de vida e me prepararam para aproveitar melhor a próxima. Porque todo mundo passa por relações mais conturbadas na vida. E eu não sou uma mulher simples.
É difícil conviver com você?
Muito. Sou independente, vitoriosa e extremamente estabilizada financeiramente. Então, as circunstâncias ameaçam e complicam.
Mas é só o trabalho ou você também tem uma personalidade muito forte?
Sou firme, mas confesso que tenho o meu lado frágil. Um lado menina que quer colo e chora quando precisa. Às vezes, eu me sinto um bichinho pequenininho. Minha mãe me teve aos 44 anos. Eu a curti pouco, porque ela começou a sofrer com mal de Alzheimer muito cedo. Não tive essa coisa de colo de mãe. Sempre fui muito independente. Tanto que, em 1997, passei por um momento muito pesado de depressão, tristeza e síndrome de pânico e minhas irmãs só foram saber quando eu já estava curada. Nunca pedi ajuda. Procurei uma terapeuta sozinha. Fazia seis sessões por semana, de segunda a sábado. Levei um ano para me curar e elas só souberam depois.
E suas filhas? Estão aceitando o noivado?
Elas amam Pablo. Toda hora me cobram: ''Quando Pablo vem morar com a gente?'' Ele é mesmo uma luz em minha vida.
Pensa em outro filho?
Quem sabe não tenho um menino...
Nossa!!Legal a atriz!!
Tchau gente!!!
Até a proxima postagem!!
De; Vini Caratin
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