As polícias Civil de São José do Rio Preto e Catanduva, no interior de São Paulo, procuram por um casal que se passa por representantes do Conselho Tutelar para sequestrar crianças. O retrato falado com os rostos dos dois acusados, uma mulher aparentando 35 anos e um homem de aproximadamente 60 anos, começou a ser distribuído nesta quarta-feira nas duas cidades, onde a dupla atacou nos dois últimos dias.
Na terça-feira, a dupla visitou uma família, na periferia de Catanduva, se passando por conselheiros que estariam lá para atender denúncias de maus-tratos. Na casa, junto com os pais, estavam uma menina de 6 anos, dois gêmeos, 4 anos, e um bebê, de 2 meses. O casal passou a analisar as crianças com a justificativa de averiguar se havia marcas de maus-tratos. A mulher chegou a pegar o bebê no colo mostrando para o colega, mas depois os dois saíram do local e disseram que se houvesse outra denúncia de maus-tratos, levariam as crianças. A mãe telefonou para o Conselho Tutelar, que negou ter enviado conselheiros para o local.
Na noite de ontem foi a vez da dupla atacar em uma casa-abrigo de São José do Rio Preto, cidade vizinha a Catanduva. Usando o mesmo argumento o casal tentou ter acesso às crianças, mas foram impedidos pela mãe social, 43 anos, que já tinha conhecimento dos fatos ocorridos em Catanduva e suspeitou do casal depois que este não apresentou crachá de identificação. Além disso, o carro usado pela dupla, um Gol, não possuía logotipos dos conselhos tutelares da cidade. Ela pediu para o casal esperar enquanto iria para outra sala telefonar para marcar nova visita, mas ao retornar o casal tinha fugido.
O delegado Acássio de Oliveira Santos Neto, da Delegacia Seccional de Catanduva, disse que a polícia não tem qualquer pista sobre os suspeitos, mas que esta foi a terceira denúncia recebida pelo Conselho Tutelar de Catanduva relatando que pessoas se passavam por conselheiros para visitar as crianças. "Não sabemos ao certo do que se trata ainda, pode ser várias coisas, até mesmo uma quadrilha especializada em tráfico de órgãos", disse o delegado.
Nossa!! meu deus!! hehe
ass: Vini Caratin
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