Há pouco mais de um mês, em Washington (Estados Unidos), não muito distante da Casa Branca, a mulher falava alto com o presidente Barack Obama. Ela cobrava direitos dos homossexuais, em um encontro pela igualdade - e encerrou dizendo: “Abençoado seja Deus, abençoados sejam os gays”.
Será que ela está procurando confusão ou ela só quer fazer as pessoas dançarem? Ou quem sabe as duas coisas?
Imagina que o mundo da música pop está meio parado, de repente aparece uma artista bem loira, com o visual bem diferente e com uma música bastante dançante que conquista o mundo todo. Você deve achar que eu estou falando de Madonna nos anos 1980, mas nós estamos quase na segunda década do terceiro milênio e o nome da artista é Lady Gaga. É ela quem fala com o “Fantástico” agora.
“Quando eu entrei nesse mercado da música comercial, eu percebi que tinha outros talentos - para me expressar de outras maneiras e fui em frente”, diz.
E como. Lady Gaga começou a aparecer para o grande público no final do ano passado, mas foi em 2009 que ela estourou no mundo todo - e a música "Paparazzi" tem tudo a ver com isso.
“Não é uma letra superficial: meus fãs de verdade sabem que é sobre a arte da fama, como as celebridades atraem as câmeras - e como os paparazzi e o público são obcecados por isso. Falo também sobre a obsessão por alguém quem você ama, que você segue como as câmeras seguem as pessoas famosas. A fama está matando as celebridades, ou a fama está nos matando?”, ela pergunta.
“Hoje em dia os paparazzi passam dos limites. Quando Marilyn Monroe morreu, por exemplo, ninguém tirou essa foto. Hoje ela seria tirada, claro. Mesmo quando a Princesa Diana morreu, você viu as imagens do acidente, mas você não viu ela morta, mas hoje em dia, acho que seria diferente”, diz.
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Aos 23 anos, e com o mundo dançando suas músicas, Lady Gaga lança seu segundo disco: mais uma prova de seu talento como compositora, uma vocação que começou 4 anos de idade, quando começou a estudar piano. “Acho que esse é o meu talento: criar e liberar canções que encaixam na arte pop”, aponta.
Se tiver um pouco de provocação, melhor. Gaga começou a chamar a atenção ainda adolescente no circuito alternativo em Nova York - e logo foi adotada pelo público gay. Uma trajetória não muito diferente da própria Madonna, que já insinuou que ela é sua herdeira. Brincando com isso, as duas se juntaram recentemente num programa humorístico da TV americana, numa briga de mentirinha.
Mas Lady Gaga quer ir além do humor com sua música : “Eu senti que havia um chamado de liberação - que as pessoas queriam um pouco de escapismo. e minha arte é sobre isso. Músicas, vídeos, as roupas que uso - tudo tem um pouco de ilusão, de algo que não é real como num universo alternativo surreal - e é para esse lugar que eu quero levar meus fãs”
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